segunda-feira, 11 de abril de 2016

A Formação da Europa

   
 

     O Império Romano foi a referência de civilização para as regiões que circundam o Mar Mediterrâneo. Mas também foi admirado, reverenciado e temido por  populações que não foram dominadas pelo poderoso exército desse império.


     Os romanos dominaram amplos espaços territoriais por longos séculos. Mas a sua decadência causou fragilidades que facilitaram a entrada de grandes grupos de populações que não possuíam a cultura romana (por isso eram chamados de "barbaros" pelo povo do Império) em seus domínios. Inicialmente os germanos ingressaram pacificamente, imaginando desfrutar da riqueza e das facilidades proporcionadas aos romanos. Mais tarde começaram as incursões militares dos próprios germanos (diversas tribos), mas também dos eslavos e magiares (Hunos).



     A parte ocidental do Império Romano foi repartida entre vários chefes guerreiros, cada um formando um reino. Esses novos reinos tiveram existência efêmera (que dura pouco tempo). Aos poucos a cultura romana foi recebendo crescentes contribuições das diversas populações imigrantes (ou invasoras?).



     A parte oriental do Império conseguiu resistir às invasões. Manteve-se como grande poder e continuou a existir por todo o período histórico que chamam de "Idade Média". A capital do Império Romano do Oriente foi a cidade de Constantinopla. Essa cidade ficava quase no mesmo lugar onde muito tempo antes existiu uma cidade grega chamada "Bizâncio". ´Vem desse fato o apelido de "Império Bizantino".

  

     Os imigrantes tinham costumes diferentes do povo do Império Romano. Isso assustou no início, apavorou por algum tempo e mudou a Europa para sempre.


     Atualmente ocorre uma forte onda migratória em direção a Europa. As pessoas que entram sem parar, em grande número, sem controle possível, tem costumes muito diferentes dos usados pelos europeus. O povo europeu está tranquilo com isso? Esse processo migratório pode ser entendido como invasão?

     
     Observe o destaque feito pela revista "on line" AMÁLGAMA, para as migrações atuais de pessoas que saem do Oriente Médio e da África.


A “invasão muçulmana” da Europa

A discussão hoje não deve ser mais (apenas) em torno do "multiculturalismo", mas sim sobre os limites da tolerância.

 Antes mesmo da ISIS os ânimos europeus contra muçulmanos estavam exaltados. A isto, junta-se a xenofobia, o ódio ou rechaço à imigrantes como um todo. Por quê?

A resposta é mais complexa do que querem direita e esquerda. Ou, na verdade, ambos os lados estão mais próximos da resposta do que pensam, porque é um misto das reclamações vindas dos dois lados do espectro.

A “invasão” muçulmana/estrangeira apregoada pela extrema-direita é real. Ao menos é real na percepção de muitos, de gente que inclusive sempre se identificou com a esquerda ou com movimentos de trabalhadores, mas votará (ou votou) na Frente Nacional na França. Há lugares na Europa onde se vê mais estrangeiros que nativos, cidades onde não se vê um nativo em certos postos de trabalho e, com a crise, a situação piorou, com imenso desemprego de nativos e, claro, de estrangeiros e naturalizados.

Não se pode desprezar o sentimento de imensa parte da população europeia apenas com bravatas e com pedidos de “inclusão”. Se é verdade que muitos países recebem mal estrangeiros, ou recebiam mal, por outro não faltam aqueles que se recusam a se adaptar e a respeitar as regras do país onde vivem.

Querendo ou não, a Europa tem origem ou ao menos desenvolvimento cristão, logo, é intolerável para muitos o uso de burkas ou mesmo, como acontece em Bruxelas, regiões da cidade serem controladas por grupos muçulmanos que impõem suas regras de conduta. Há alguns anos surgiu até mesmo um grupo militante buscando impor o islamismo na Bélgica!

             http://www.revistaamalgama.com.br/12/2014/invasao-muculmana-europa/


      Não vamos imaginar que todos os europeus estejam assustados com as migrações atuais. Há quem queira muitos estrangeiros entrando. Veja o exemplo do que acontece na Islândia, nessa reportagem.


Islândia dá lição de solidariedade e se oferece para receber refugiados

Huffpost Brasil  |  De Gabriela Bazzo

Publicado: Atualizado:

ICELAND
 
Os habitantes da Islândia deram uma lição de solidariedade após uma escritora do país fazer um apelo nas redes sociais.
Bryndis Bjorgvinsdottir resolveu criar um grupo no Facebook pedindo que o governo aumente a cota de refugiados que pretende receber anualmente. Atualmente, o número previsto é de apenas 50 pessoas por ano.
Diante do apelo, mais de 12 mil islandeses - o país tem pouco mais de 300 mil habitantes - ofereceram suas casa para receber o enorme contingente de refugiados que chega à Europa todos os dias.
"Os refugiados são nossos futuros maridos e mulheres, melhores amigos ou almas gêmeas. Eles são os bateristas da banda dos nossos filhos, nosso futuro colega, a Miss Islândia 2022, o carpinteiro que finalmente vai terminar o banheiro, o atendente da cafeteria, o bombeiro, o gênio da informática ou o apresentador de televisão", escreveu ela em uma carta aberta ao ministro do Bem Estar Social, Eygló Harðar.
Algumas mensagens na página oferecem aos recém-chegados comida, moradia, roupas e ensino: "Sou uma mãe solteira com um filho de seis anos de idade. Podemos adotar uma criança necessitada. Eu sou professora e poderia ensiná-la a falar, escrever e ler, além de ajudá-la a se ajustar à sociedade islandesa. Temos roupas, cama, brinquedos e tudo o que uma criança precisa. Eu, é claro, poderia pagar pela passagem aérea", escreveu Hekla Stefansdottir, segundo a revista Time.
De acordo com o Guardian o primeiro ministro do país, Sigmundur Davíð Gunnlaugsson, afirmou que está ciente da crescente pressão popular, e disse que vai estabelecer uma comissão especial de ministros para discutir o tema e deliberar como "a Islândia pode contribuir o máximo possível".
De acordo com dados do governo obtidos pelo jornal The Independent, a islândia recebeu 1.117 imigrantes em 2014. A Alemanha vem absorvendo a maior parte do fluxo de refugiados na União Europeia: o país já recebeu mais de 73 mil pedidos de asilo nos primeiros três meses do ano.
De acordo com o Global Peace Index, a Islândia é o país mais pacífico do mundo. Na outra ponta esta a Síria, que vive uma guerra civil desde 2011. Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 4 milhões de pessoas deixaram o país e há mais de 7,6 milhões de deslocados internos.


I - Formação da Europa - Exercícios – 15/3/2016
Faça uma pesquisa objetiva (livro/ internet) para conversarmos sobre esses assuntos em aula (indicações de resposta na próxima postagem).
1) Faça uma lista de heranças culturais e técnicas dos romanos.
2) Pesquise a respeito dos invasores que entraram na Europa a partir do declínio do Império Romano:
(a) Germanos. Quais eram as tribos? Resuma as suas características.
(b) Eslavos. Qual era a origem? Em qual região da Europa se instalaram? Quais as línguas modernas de origem eslava?
(c) Magiares (Hunos). Qual é a origem?  Resuma características? Por que todos temiam muito esse povo? Diga o país que descende desse povo?
3) Quem foi o Imperador Justiniano? Por que se destacou (vários motivos)?
4) Imperador Carlos Magno. Por que se destacou?
5) Maomé. Por que é importante?
6) Encontre semelhanças entre o cristianismo e o Islamismo (são muitas).
 

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