segunda-feira, 30 de maio de 2016






A colonização Europeia na América.

 


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Conquista
 
- O domínio europeu foi um processo de conquista militar.
- Foram usadas tropas, exploração da mão de obra, mudanças na estrutura econômica, fome, disseminação de doenças e aculturação.
- Espanhóis, portugueses, ingleses, franceses e holandeses agiram de forma semelhante e com os mesmos objetivos: exploração das riquezas das regiões ocupadas.
I – Populações Nativas
1) Origens
- Autoctonismo – originária do próprio continente.
- Aloctonismo – resultante de migrações originárias de outros continentes.
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Obs – As populações do continente estavam em variados estágios culturais na época em que os navegadores europeus começaram as explorações. Alguns muito primitivos (paleolítico), outros em níveis diferentes até os mais avançados (altas culturas)

2) Sociedades de altas culturas

- Astecas – Planalto do México e América Central. – Era um império em expansão.
- Maias – América Central – estava com a ordem política descentralizada devido a conflitos internos.
- Incas (povo Quéchua) – ocupavam uma ampla região na cordilheira dos Andes, da Colômbia (norte) ao Chile (sul).  – Era um império em expansão.
 
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II – Processo de Colonização Europeia na América 
          O Tratado de Tordesilhas dividiu as terras americanas entre portugueses e espanhóis. Esse acordo não foi aceito ou reconhecido por outros reinos europeus que desejavam participar da expansão marítima. Por causa disso, várias partes da América passaram a ser exploradas e colonizadas por ingleses, franceses e holandeses, o que gerou alguns conflitos entre os reinos europeus.
          É muito importante para nosso estudo pensarmos em uma conceituação da palavra colonizar. Encontrei nesse endereço eletrônico http://conceito.de/colonizacao#ixzz4AB48FLTU  um conceito que me agradou bastante. Transcrevo um trecho.
      Colonização é a acção e o efeito de colonizar (estabelecer colônia, fixar num terreno a morada daqueles que o cultivaram). O termo é usado em diversos âmbitos para indicar a ocupação ou a povoação de um espaço (colonizado) por parte de um grupo (colonizador), podendo ser humano ou de outra espécie.


      No contexto dos seres humanos, a colonização costuma referir-se ao assentamento de um povo (os colonos) numa zona desabitada. O conceito é usado como justificativa para apoiar o direito à ocupação de um território supostamente virgem, o que implica ignorar uma ocupação anterior por parte de outros grupos (nativos ou indígenas).
      Os colonos, neste contexto, consideram que a ocupação original é insuficiente e, por conseguinte, acham que se justifica impor uma suposta superioridade (cultural, religiosa, étnica ou de qualquer outro tipo).

Vamos tentar estudar os principais processos colonizadores da América.
1) Colonização Espanhola

(a) Conquista
- Militar – a superioridade técnica (armas de fogo) e o uso do cavalo (animal desconhecido na América) não parecem explicar suficientemente a fácil dominação espanhola nos grandes impérios indígenas. Frequentemente é indicada, como justificativa a semelhança entre os comandantes das tropas invasoras com o lendário “deus civilizador” (crença comum a várias regiões americanas, do México aos Andes).
Destaques: Hernán Cortez (comandou a conquista do Império Azteca) e Francisco Pizarro (comandou a conquista o Império Inca).
- Cultural – a conquista militar foi seguida de outras formas de dominação, essas mais duradouras: catequese, aculturação, desestruturação da economia indígena, imposição de uma estrutura agroexportadora, intensa exploração da mão-de-obra indígena, desestruturação social.
- Obs – além da fome crônica causada pela desestruturação econômica, a disseminação de doenças, trazidas pelos europeus para a América, desconhecidas pelos índios, acelerou a mortandade da população indígena.

(b) Economia
- Metais preciosos – a base econômica da colonização espanhola foi a mineração (ouro e prata). As principais regiões mineradoras foram México e Peru.
- Açúcar – a estrutura de produção de açúcar foi copiada dos portugueses (da colonização do Brasil). As áreas produtoras estavam concentradas, principalmente, nas ilhas do mar do Caribe e na América Central.
(c) Mão de obra
- indígena – na mita os índios trabalhavam nas minas de ouro (trabalho compulsório, por tempo determinado) e na encomienda trabalhavam na produção de alimentos (catequese e aculturação).
- africana – os negros traficados da África trabalhavam como escravos nas plantações de cana de açúcar nas ilhas do mar do Caribe e da América Central.

(d) Sociedade
- A estrutura social criada pelos espanhóis na América era hierarquizada, sem mobilidade e baseada no nascimento.
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- Chapetones – pessoas nascidas na Espanha. Ocupavam os principais cargos na administração das colônias espanholas.
- Criollos – descendentes de espanhóis nascidos na América eram proprietários de latifúndios e de minas. Tinham poder econômico, mas não podiam ocupar os principais cargos na administração da colônia.
- Mestiços – resultado da miscigenação (espanhóis com índias). Eram pequenos produtores rurais, pequenos comerciantes, funcionários públicos de baixa hierarquia e artesãos.
- Índios – Trabalhavam nas minas e faziam todos os trabalhos pesados nas regiões mineradoras da América espanhola.
- Negros – eram sempre escravos em regiões de plantation (latifúndio + monocultura + exportação), no Caribe e na América Central.





(e) Administração colonial
          O território espanhol na América foi dividido em quatro Vice-Reinos (regiões economicamente mais importantes): México (ou Nova Espanha), Peru, Nova Granada e Prata. Os territórios economicamente secundários eram as Capitanias Gerais.
          As cidades e localidades mais importantes tinham administração local formada por criollos e eram chamadas de Cabildos (semelhantes as Câmaras Municipais que existiam no Brasil).