1) O príncipe D. Pedro, filho de D. João VI, ficou no Brasil como
regente após o retorno do rei português para Lisboa. Devido aos atritos do
príncipe com as Cortes de Lisboa, que tentava forçar a sua volta para Portugal,
D. Pedro tomou decisões importantes, tais como, permanecer no Brasil (Dia do
Fico), o decreto do Cumpra-se (as regras criadas em Portugal somente seriam
aplicadas no Brasil com a aprovação do regente) e a convocação da Assembleia
Constituinte. A decisão de separar o Brasil de Portugal foi, portanto, a
finalização de um processo. Para que tudo isso fosse possível D. Pedro contou
com o apoio:
(a) de operários da nascente indústria brasileira, que desejava
profundas mudanças sociais.
(d) dos camponeses pobres e dos escravos, que defendiam a divisão dos
latifúndios.
(c) da classe média urbana e do clero católico, que defendia ideias
iluministas.
(d) dos representantes da elite latifundiária, que queria a
permanência da estrutura social e econômica.
(e) dos profissionais liberais e oficiais do exército, que
defendiam o federalismo.
2) Na época da rainha D. Maria I aconteceu a proliferação de manufaturas
no Brasil. Mesmo que a indústria nunca tenha recebido permissão de funcionar no
país, a rainha assinou um alvará de proibição da indústria (1785).
(a) Qual foi a medida tomada por D. João relacionada a essa decisão
tomada por sua mãe?
(b) Explique o motivo do projeto industrializante tentado por D.
João ter surtido resultados limitados.
3) D. João assinou o decreto da Abertura dos Portos Brasileiros
(1808) logo após a sua chegada ao Brasil. Os objetivos eram acabar com o
isolamento comercial e reagir à invasão francesa a Portugal.
(a) Qual foi o o país que obteve as maiores vantagens após a
abertura dos portos brasileiros?
(b) Comente a relação do Decreto de Abertura dos Portos com o
projeto joanino de desenvolvimento industrial do Brasil.
4) No começo do século XIX, o artista,
político e livreiro Evaristo da Veiga escreveu os versos de um poema que
intitulou como “Hino Constitucional Brasiliense”. Em pouco tempo, os versos
ganharam destaque na corte e foram musicados pelo maestro Marcos Antônio da
Fonseca Portugal (1760-1830).
Aluno
do maestro, Dom Pedro I já manifestava um grande entusiasmo pelo ramo da música
e, após a proclamação da independência, decidiu compor uma nova melodia para a
letra musicada por Marcos Antônio. Por meio dessa modificação, tínhamos a
oficialização do Hino da Independência. O feito do governante acabou ganhando
tanto destaque que, durante alguns anos, Dom Pedro I foi dado como autor
exclusivo da letra e da música do hino.
(a) A letra do hino da independência fala
de liberdade e de pátria para os filhos do Brasil. Qual a parte da população
que não foi considerada, na prática, filhos da pátria e livres?
(b) Aponte a decisão política, tomada por
D. Pedro, que antecedeu a criação do referido hino.
5) As pressões britânicas pelo fim do
tráfico de escravos aconteceram a partir do governo joanino. D. Pedro I
reafirmou os compromissos de seu pai, mas igualmente não implementou o fim do
tráfico internacional de escravos. Nas Regências foi criada uma lei, na
Assembleia Geral do Império, que regulamentava o fim do tráfico de escravos,
mas igualmente não foi fiscalizada, não foi levada à sério.
(a) Apresente a primeira lei brasileira que
obteve resultados no que se refere à proibição do tráfico negreiro.
(b) Indique a medida inglesa que antecedeu
a lei brasileira e que coibiu o tráfico de escravos da África para o Brasil.
6) Na época das regências a cidade de Salvador
viveu revoltas importantes.
(a) O que pretendia Francisco Sabino da
Rocha Vieira e seus seguidores, em 1837, quando proclamou a “República Bahiense”?
(b) Qual foi a outra revolta, ocorrida na
mesma cidade, que assustou a elite e fez pensar na independência do Haiti? O
que diferenciava os participantes dessa revolta além de suas condições sociais?
(c) Indique outro movimento popular, da
época colonial, com forte participação de negros.
GABARITO
1 – (D)
2
(a) Foi
o Alvará de Liberdade Industrial, que revogou o decreto de D. Maria I.
(b) Devido
a liberdade comercial recebida pelos britânicos, a importação de produtos baratos
inviabilizou a indústria brasileira (concorrência estrangeira).
3 –
(a) Grã
Bretanha (Reino Unido/Inglaterra).
(b) A
crescente importação de produtos industrializados ingleses inviabilizou o
desenvolvimento da indústria brasileira devido a concorrência.
4 –
(a) Os
escravos.
(b) A proclamação da independência do Brasil.
5 –
(a) Lei
Eusébio de Queirós (1850).
(b) Foi
a lei votada e aprovada pelo Parlamento Britânico chamada Bill Aberdeen (1845).
6 –
(a) A
criação de uma república provisória na Bahia, que existiria apenas enquanto o
príncipe D. Pedro não tivesse idade para assumir o trono.
(b) Foi
a revolta dos negros Malês que, além de escravos, seguiam a religião islâmica.
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