quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

HISTÓRIA – EXERCÍCIOS DE REVISÃO (segunda parte)



1) O príncipe D. Pedro, filho de D. João VI, ficou no Brasil como regente após o retorno do rei português para Lisboa. Devido aos atritos do príncipe com as Cortes de Lisboa, que tentava forçar a sua volta para Portugal, D. Pedro tomou decisões importantes, tais como, permanecer no Brasil (Dia do Fico), o decreto do Cumpra-se (as regras criadas em Portugal somente seriam aplicadas no Brasil com a aprovação do regente) e a convocação da Assembleia Constituinte. A decisão de separar o Brasil de Portugal foi, portanto, a finalização de um processo. Para que tudo isso fosse possível D. Pedro contou com o apoio:
(a) de operários da nascente indústria brasileira, que desejava profundas mudanças sociais.
(d) dos camponeses pobres e dos escravos, que defendiam a divisão dos latifúndios.
(c) da classe média urbana e do clero católico, que defendia ideias iluministas.
(d) dos representantes da elite latifundiária, que queria a permanência da estrutura social e econômica.
(e) dos profissionais liberais e oficiais do exército, que defendiam o federalismo.
2) Na época da rainha D. Maria I aconteceu a proliferação de manufaturas no Brasil. Mesmo que a indústria nunca tenha recebido permissão de funcionar no país, a rainha assinou um alvará de proibição da indústria (1785).
(a) Qual foi a medida tomada por D. João relacionada a essa decisão tomada por sua mãe?
(b) Explique o motivo do projeto industrializante tentado por D. João ter surtido resultados limitados.
3) D. João assinou o decreto da Abertura dos Portos Brasileiros (1808) logo após a sua chegada ao Brasil. Os objetivos eram acabar com o isolamento comercial e reagir à invasão francesa a Portugal.
(a) Qual foi o o país que obteve as maiores vantagens após a abertura dos portos brasileiros?
(b) Comente a relação do Decreto de Abertura dos Portos com o projeto joanino de desenvolvimento industrial do Brasil.
4) No começo do século XIX, o artista, político e livreiro Evaristo da Veiga escreveu os versos de um poema que intitulou como “Hino Constitucional Brasiliense”. Em pouco tempo, os versos ganharam destaque na corte e foram musicados pelo maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830).
Aluno do maestro, Dom Pedro I já manifestava um grande entusiasmo pelo ramo da música e, após a proclamação da independência, decidiu compor uma nova melodia para a letra musicada por Marcos Antônio. Por meio dessa modificação, tínhamos a oficialização do Hino da Independência. O feito do governante acabou ganhando tanto destaque que, durante alguns anos, Dom Pedro I foi dado como autor exclusivo da letra e da música do hino.
(a) A letra do hino da independência fala de liberdade e de pátria para os filhos do Brasil. Qual a parte da população que não foi considerada, na prática, filhos da pátria e livres?
(b) Aponte a decisão política, tomada por D. Pedro, que antecedeu a criação do referido hino.
5) As pressões britânicas pelo fim do tráfico de escravos aconteceram a partir do governo joanino. D. Pedro I reafirmou os compromissos de seu pai, mas igualmente não implementou o fim do tráfico internacional de escravos. Nas Regências foi criada uma lei, na Assembleia Geral do Império, que regulamentava o fim do tráfico de escravos, mas igualmente não foi fiscalizada, não foi levada à sério.
(a) Apresente a primeira lei brasileira que obteve resultados no que se refere à proibição do tráfico negreiro.
(b) Indique a medida inglesa que antecedeu a lei brasileira e que coibiu o tráfico de escravos da África para o Brasil.
6) Na época das regências a cidade de Salvador viveu revoltas importantes.
(a) O que pretendia Francisco Sabino da Rocha Vieira e seus seguidores, em 1837, quando proclamou a “República Bahiense”?
(b) Qual foi a outra revolta, ocorrida na mesma cidade, que assustou a elite e fez pensar na independência do Haiti? O que diferenciava os participantes dessa revolta além de suas condições sociais?
(c) Indique outro movimento popular, da época colonial, com forte participação de negros.


GABARITO
1(D)
2
(a)  Foi o Alvará de Liberdade Industrial, que revogou o decreto de D. Maria I.
(b)  Devido a liberdade comercial recebida pelos britânicos, a importação de produtos baratos inviabilizou a indústria brasileira (concorrência estrangeira).
 3
(a)  Grã Bretanha (Reino Unido/Inglaterra).
(b)  A crescente importação de produtos industrializados ingleses inviabilizou o desenvolvimento da indústria brasileira devido a concorrência.
4
(a)  Os escravos.
(b)  A proclamação da independência do Brasil.
5
(a)  Lei Eusébio de Queirós (1850).
(b)  Foi a lei votada e aprovada pelo Parlamento Britânico chamada Bill Aberdeen (1845).
6
(a)  A criação de uma república provisória na Bahia, que existiria apenas enquanto o príncipe D. Pedro não tivesse idade para assumir o trono.
(b)  Foi a revolta dos negros Malês que, além de escravos, seguiam a religião islâmica.
(c)  A Balaiada, que ocorreu no Maranhão.


   Um livro é um bom presente!
   Mostre-se refinado ao presentear àquela pessoa especial. 
    Nossa sugestão: “Memórias Dispersas – contos” – Chiado Editora. 
   (Livraria Saraiva, Livraria Cultura e Livraria Martins Fontes: nas lojas ou “on line”)

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário